18 de set. de 2009

Ondas de Energia que chegam a Terra





Matéria desta semana da BBC de London.


O sol bombardeia a Terra com rajadas de partículas - o chamado vento solar - mesmo quando sua atividade parece estar em baixa, afirmaram cientistas do Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica (NCAR, na sigla em inglês) e da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.

Segundo os cientistas, a conclusão vai de encontro à noção de que a atividade solar pode ser medida apenas pelas manchas em sua superfície – nos ciclos de aproximadamente 11 anos, os períodos em que a atividade solar parece mais “quieta” coincidem com a fase em que há menos manchas na superfície.

Até agora, essas manchas eram usadas para medir as mudanças de impacto do sol sobre a Terra durante esses ciclos de 11 anos.

Nas fases de maior atividade, o número de manchas aumenta. Neste período, o sol lança intensas chamas diariamente e tempestades geomagnéticas atingem a Terra frequentemente, derrubando satélites e interrompendo redes de comunicações.

“O sol continua a nos surpreender”, disse a líder da pesquisa Sarah Gibson, do Observatório de Alta Altitude do NCAR. “O vento solar pode atingir a Terra como uma mangueira de fogo, mesmo quando não há praticamente nenhuma mancha em sua superfície.”

O estudo, financiado pela Nasa e pela Fundação Nacional da Ciência, está sendo publicado nesta sexta-feira no Journal of Geophysical Research.

Manchas

Há séculos os cientistas se baseiam nas manchas solares – áreas de campos magnéticos concentrados que aparecem como manchas escuras na superfície solar – para determinar o ciclo de aproximadamente 11 anos.

Desta vez, Gibson e sua equipe se concentraram em outro processo pelo qual o sol libera energia, analisando rajadas de vento solar de alta velocidade, que carregam turbulentos campos magnéticos para fora do sistema solar.

Quando essas rajadas chegam perto da Terra, elas intensificam a energia no cinturão de radiação em torno do planeta. Isso aumenta a pressão no topo da atmosfera e pode afetar satélites de meteorologia, navegação e comunicação, em órbita nessa região, além de ameaçar os astronautas da Estação Espacial Internacional.

Os cientistas analisaram informações coletadas por instrumentos espaciais e baseados na Terra durante dois projetos, um em 1996 e outro em 2008. O ciclo solar estava em sua fase de atividade mínima durante os dois períodos.

No passado, cientistas acreditavam que essas rajadas de vento praticamente desapareciam nos períodos de quietude do sol, mas quando a equipe comparou o efeito do vento solar de agora com o de 1996, último período de calmaria do astro, concluiu que a Terra continuou sendo intensamente afetada no ano passado.

Apesar de o sol apresentar menos manchas em sua superfície do que em qualquer período de baixa dos últimos 75 anos, o efeito do astro sobre o cinturão de radiação em torno da Terra – medido pelos fluxos de elétrons – foi mais do que três vezes maior no ano passado do que em 1996.

Os cientistas também concluíram que, apesar de o Sol apresentar ainda menos manchas atualmente do que em seu período de calmaria de 1996, os ventos solares eram mais fracos 13 anos atrás.

Impacto

No momento de pico, o impacto acumulado das rajadas de vento durante um ano pode injetar tanta energia na Terra como as erupções maciças da superfície solar durante um ano no período de alta atividade do sol, afirma a co-autora do estudo Janet Kozyra, da Universidade de Michigan.

Segundo Gibson, as observações deste ano mostram que os ventos parecem finalmente ter diminuído, quase dois anos depois de as manchas terem chegado ao mínimo deste último ciclo.

Os cientistas, no entanto, afirmam que são necessários mais estudos para entender os impactos dessas rajadas de vento sobre o planeta. Para Gibson, o fato de que o sol continua afetando intensamente as atividades magnéticas na Terra nestes períodos de calma pode ter implicações para satélites e outros sistemas tecnológicos.

17 de set. de 2009

Pare de Colocar a Culpa nos Outros...








Maraviloso texto!
Reflita!!!!!
abs,
Rita Barretto



Se você gosta de ficar estacionado na vida vendo os outros subirem e na sua mente somente as frustrações, a forma mais eficiente de continuar tudo do jeito que está é permanecer culpando os outros. O tempo que se perde culpando os outros é o mesmo tempo que poderia ser usado para pensar nas soluções e estar agindo para uma melhora efetiva.


Tudo o que ocorre conosco é reflexo de nossas atitudes mentais. Quem tem uma vida de medo e pensamentos negativos não conseguirá ter uma vida de alegrias e bons acontecimentos. Pense positivo deixando que os pensamentos negativos entrem na mente e passem como um navio visto da praia. Pode permitir o pensamento negativo, não dê atenção a ele. O que resistimos persiste em nossas vidas. Troque cada pensamento negativo seu por outro positivo, faça isso sem esforço. A prática dessa troca quando feita permanentemente torna-se fácil e, depois de certo tempo, automática. O resultado final é que os pensamentos negativos deixam de serem produzidos.


O controle emocional é dado pela prática, controle passa a ser seleção. Este pensamento me serve então deixo que ele cresça em minha mente, este outro pensamento não me serve, deixo de alimentá-lo, passo a ignorá-lo com tranquilidade interior.


Tratar uma doença tratando a consequência é manter o tratamento eternamente. Uma doença só e curada tratando a causa. Doenças podem ser físicas (aquelas que nos deixam de cama, passando mal) ou mentais (ódio, fracasso, miséria, intranquilidade). Uma pessoa ciumenta atrairá necessariamente situações de ciúmes, pessoas para poder expressar seu ciúme. A mente subconsciente sempre colabora com nossos desejos. Uma pessoa que teme ser invejada atrai invejosos. Uma pessoa que teme ser agredida atrai agressivos. Isto se chama atração involuntária. O Universo é inclusivo, o que pensamos, seja negativo ou positivo, está incluído pela lei da atração nas nossas vidas. Temer agressão é pensar em agressão e incluir a agressão na própria vida. Querer pessoas que não causem ciúmes é pensar no ciúme e incluir o ciúme na própria vida.


Quando culpamos alguém, culpamos exatamente o que pedimos ao Universo o que é um ato de ingratidão por princípio. A maneira correta de resolver as coisas é mudar o que pedimos. O que parece num primeiro momento uma crueldade é na verdade salvação. Se você tem um parente próximo que não o deixa em paz, uma situação que incomoda até teu respirar, uma mesa apinhada de contas a pagar, a medida que você coloca essas coisas como fatores externos culpando as outras pessoas e o mundo, não percebe que fatores externos não são controláveis, exigem muito esforço para pouco resultado, torna-se refém do que não pode mudar. Quando você tira o poder dos elementos externos e dá poder a si mesmo, ao que pode atrair, atrai exatamente o que gostaria que fosse até isso tornar-se realidade.


Culpar os outros no primeiro momento é alívio ao que sentimos, mas é um alívio rápido que provocará uma dor mais aguda no futuro. Jogar a culpa nos outros é sempre projetar nossas derrotas nos outros. Não funciona. Ser um fracassado é uma dor imensa, jogar a culpa nos outros é viver uma dor menor, mas que não soluciona nada. O primeiro passo dentro do sucesso é dado quando a pessoa aceita seus fracassos como seus, assume a responsabilidade. Tudo que você é responsável você mesmo pode mudar, mesmo que não saiba como fazer a mudança num primeiro momento, só o fato de saber e assumir a responsabilidade já coloca a mente na direção da solução e mudança de situação. Uma vez colocada a mente no trilho rumo ao sucesso, a única coisa que a retira desse trilho e voltar ao pensamento anterior.


Culpar os outros é consequência e não causa, é tentar apagar um incêndio cuspindo no fogo. Não adianta. Quando paramos de culpar os outros, sejam esses outros pessoas ou circunstâncias, o vetor de direção está mudado, o que ia rumo ao fracasso está agora direcionado ao sucesso, deixamos as consequências de lado (os outros) para trabalharmos as causas (nós mesmos, nossos pensamentos, atitudes e irresponsabilidades).


Quer salvar sua vida? Pare de ficar culpando os outros. O fracasso se desculpa para todo mundo, o sucesso não necessita pedir desculpas para ninguém.


fonte:Marcelo Marinho